domingo, 29 de novembro de 2015

Um ano de Sombras

Ontem «Sombras» completou um ano... yay!! Parabéns!

Okay, vamos recapitular os acontecimentos deste primeiro ano.



Nas primeiras semanas, «Sombras» entrou para o top de ebooks mais vendidos da Wook e até constou na tabela do Diário de Notícias (ter o meu nome num dos principais jornais portugueses é algo que eu considero um grande feito).


No final do ano ainda estava no top 10, juntamente com Divergente. Divergente! A sua escritora é só uma das maiores inspirações deste blog nada mais, que é isso?
E depois a euforia do inicio foi morrendo um bocadinho...

Agora, apesar de a situação parecer um bocado lúgubre, mas isto não são motivos para desanimar. A verdade é que Portugal está entre os países que menos lê na Europa. Em segundo lugar está ainda o facto de muito ainda não terem aderido à moda do formato digital, E em terceiro o facto de o género fantástico não ser um género agradado a todos. Existe muitos para agradar. 

Mas vamos nos concentrar nas coisas positivas.

De todas as pessoas que leram, até agora tenho sido abençoada com apenas elogios e críticas positivas. Muitos apreciaram o meu sentido de humor, o sarcasmo e o ritmo com que a história se desenvolve. Alguns informaram-me da pequena tristeza que sentiram quando terminaram de ler e se aperceberam que a Lilly, o Liam e o Louis já não os acompanhariam nos transportes. E falando em transportes públicos, pelo menos duas pessoas, comentaram o facto de terem sido apanhados a rir em pleno metro ou comboio e como alguns se decidiram juntar com um sorriso. Ao que parece «Sombrasdiário» anda a espalhar alegria. 

Tudo isto são coisas que qualquer escritor(a) sonha um dia ouvir da sua obra. 

Um recapitulo das melhores críticas:  
  • "Uma história interessante que me prendeu do principio ao fim." - Anónimo 
  • "Adoro descobrir o talento que temos em Portugal. Tenho de confessar que gostei muito deste livro. Mais do que estava à espera. Revelou-se uma leitura surpreendente." - Histórias Fantásticas
  • "Tudo está bem interligado e a ação é constante, deixando o leitor ansioso pela próxima página, e a ideia de "só mais um capítulo" vai mais além aqui, porque só paramos de ler quando a vida realmente impõe. A cada ser sobrenatural que aparece, nota-se a pesquisa da autora." - Catarina Magalhães
  • "O mistério e o suspense continuam ao virar da página. [...] As personagens têm personalidade próprias e diferentes permitindo tomar partidos e criar empatias e desconfianças que os agarrem à história." - Inês Bento
  • "Está escrito de maneira a prender o leitor, fazê-lo pensar e  entrete-lo, tudo ao mesmo tempo. O humor está presente nos momentos mais inesperados e as personagens foram criadas de maneira imaginativa." - Claudia Cajada 
  • "Eu adorei ler este livro devido à mensagem que transmite [...]  nesta história a forma como a ação se desenvolve faz com que, ao longo do livro, mudemos o parecer relativamente a algumas personagens centrais. [...] Tenho que destacar a personagem principal que é um exemplo de força, perseverança e coragem para todas as mulheres" - Ana Baguecho
Agora a sua sequela está quase terminada e tenho de admitir que tem levado mais tempo que o esperado, porque neste último ano tive uns contratempos pessoais, terminei a faculdade (yay, licenciada!), viajei pela América do Sul (o novo livro estará repleto de referências a essas mitologias) e, por último, fui submetida a uma operação oftalmológica de correção laser que me deixou os olhos secos e não corrigiu a 100% (provavelmente serei obrigada a fazer mais uma cirurgia). 

Mesmo agora estou a fazer um grande esforço para conseguir ver alguma coisa enquanto escrevo, mas era incapaz de pousar este manuscrito quando se encontra tão próximo do fim...

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Soundtrack de «Sombras» - Bad Moon Rising

Bad Moon Rising é um clássico intemporal da banda Creedence Clearwater River e definitivamente a versão que me chamou à atenção para banda sonora de «Sombras», mas a versão de Mourning Ritual arrepia os pêlos de qualquer um. Ouvi-a pela primeira vez na série de televisão Teen Wolf quando um lunático decidiu matar toda a gente que lhe aparecia pela frente no hospital e no que toca a cenas sombrias é uma versão ótima!

"I see the bad moon arising. 
I see trouble on the way.
 
(…)
 
I see bad times today.
 

Don't go around tonight,
 
Well, it's bound to take your life,
 

There's a bad moon on the rise."


[Esta parte só existe na versão original de Creedence Clearwater River]
"Hope you got your things together. 
Hope you are quite prepared to die.
 
Looks like we're in for nasty weather.
 
One eye is taken for an eye
."

Para mim as letras desta música são particularmente interessantes para o momento em que Lilly, Matthew e Anya estão no parque de jardim na noite de lua cheia e de repente são obrigados a perseguir um lobo. 

Para ver o soundtrack completo lê este post.


E não se esqueçam de entrar no mundo fantástico de «Sombras» a partir do excerto disponível em http://bit.ly/1vsqkSJ ou em http://www.coolbooks.pt/sombras 


E vocês têm alguma música deste género que possa utilizar nos meus futuros processos criativos? Comentem se souberem de alguma.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

A preparar-me para outra revisão

O ano passado quando estava a terminar o manuscrito de «Sombras» escrevi um post acerca do processo de revisão de Veronica Roth.


Agora que finalmente terminei mais um rascunho da sua sequela, voltei novamente ao seu conselho.

Revisão #1 – Leitura
Revisão #2 – Problemas globais e problemas locais
Revisão #3 – Período de reflexão

Não existe muito mais que possa acrescentar ao que já foi dito a não ser que recomendo seriamente a ler o rascunho tudo de uma vez. Quando lemos partes e focamos-nos a melhorar essas ditas partes e acabamos por esquecer um pouco o que já foi dito para trás, o que nos leva a repetir certas coisas, como diálogos que sabíamos que queríamos incluir que na verdade já foram escritos, mas esquecemos; descrições que já usámos e pequenas coisas aqui e ali.

Eu dei a uma amiga para ler a sequela e dizer o que achava e sem me aperceber tinha escrito algumas cenas repetidas o que ela comentou “já escreveste isto”, “já disseste algo semelhante”. Porquê? Porque não tenho o mesmo processo de leitura que ela em que tudo fica fresco na memória porque não existem pausas para trabalhar noutros pontos.

Outro ponto também fortemente aconselhável é deixar o manuscrito descansar um pouco. Isso é algo que de momento não me posso dar ao luxo visto que com o último ano de licenciatura, o trabalho, os estágios e o facto de ter passado os últimos três meses a viajar pela América do Sul, devo admitir que a escrita sofreu um bocadinho e devo retomar ao trabalho o mais depressa possível.

Mas deixar o manuscrito descansar permite-te a voltar com os olhos refrescados e a mente descansada. Distraí-te com outra tarefa. No entanto, o que eu aconselho a fazer é tomar notas das coisas que já sabes que tens de alterar.


Mas isso também depende de cada um, se eu soubesse a melhor maneira de enfrentar o difícil processo de revisão não temeria tanto quando este momento chega. Se alguém descobrir, por favor avise…

Entretanto fiquem com a maravilhosa foto do meu grandioso manuscrito :)