quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Why writers lead better lives than others

As I was reading an article on writing I came up with an advice that said “turn the lights and music off, and listen to the rain”. This advice especially moved because on that very same day as I was leaving the house I had been attentively paying attention to what I like to call “the sounds of London”, my brain just kept working as I was trying to absorb all in and trying to come up with ways to describe how the two floor bus sounds different from the everyday car, and how the planes fly over my head …

Later that day I went to my bedroom and sat on my bed, that normally causes me to face a wall of pictures and memories, but it was raining and there were small drops on my window. I did not want to face a white wall, I wanted to look outside and see the naked branches dance unrithmically against each other. I wanted to see the tall pikes of the nearby church visible from my bedroom trying to touch the grey sky, and I wanted to see that black small bird that had already wandered too much from its tree.

The point is, I did not needed to follow that advice, I was already doing it. And yes, Beethoven’s Spring Sonata may have been playing in the background but that was because the rain was a simple pitter-patter.

Writers, just like artists, find beauty in the outmost ordinary things in life. My mum’s green eyes smudged with brown near its iris amazes me. The cold seaweed smell of the ocean soothes me. The way each note is played in a piano sends shivers down my spine and the drumming of a djembe feels me with energy. We just record everything in our minds and find beauty in what is simple.

A fellow writer once told me “writing is the only form of art that does not require sense”. People need their ears to listen to music, their eyes or touch to see and feel art, their mouths to sing and their bodies to dance. Writers just feel all of those senses intensely but do need none in order to perform their art, they just put one letter after the other and make people feel with their imagination… is imagination a sense? I do not recall learning that in school. 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Porque o amor é para ser celebrado aos pares


For this was seynt Volantynys day when euery bryd comyth there to chese his make.
Primeiro poema do dia de São Valentim



Reza a lenda que São Valentim foi condenado à morte por realizar cerimónias de casamento a soldados proibidos de se casarem. Durante o seu encarceramento, Valentim salvou a filha do seu carcereiro e ao escrever a sua carta de despedida, antes de ser executado, assinou-a "O teu Valentim".

O Dia dos Namorados está repleto de folclore e, por esta razão, porque não aproveitar para desfrutar com uma mistura de romance e mitologia ao ler "Sombras". (Lê o excerto grátis)

A Coolboks tem agora uma campanha perfeita para a ocasião: na compra de um leva outro.






Promoção válida para encomendas registadas entre as 00h00 de dia 11.02.2015 e as 23h59 do dia 17.02.2015 (GMT+1), nos livros que integram esta seleção.
Por cada compra de dois livros que efetue oferecemos-lhe o de menor valor.

Prova que os livros são melhores que os filmes - O Lado Selvagem

Todos nós, por mais que lutemos contra tal, somos controlados por fatores na nossa vida pessoal que dominam tudo o resto que fazemos, seja estudar, trabalhar ou até mesmo coisas que fazemos por prazer como ler. Não tenho problemas em admitir que apesar de ler ser uma das minhas maiores  paixões, muitas vezes torna-se tão entediante quanto fazer os T.P.C’s quando andava na primária e o que eu queria mesmo era brincar na rua. Tenho um certo objetivo de livros lidos que quero atingir por ano e preciso de o cumprir de forma a manter-me motivada. 

No entanto, existe alturas que acertas no jackpot da leitura. Muitas vezes isso pode acontecer quando te atreves a sair do teu género de conforto.

O que me levou à descoberta de Into the Wild (O Lado Selvagem) de Jon Krakauer.

Título Original: Into the Wild (pensava que já tinha dito)
Autor: Jon Krakauer (se bem me lembro também já foi mencionado)
Editora: Editorial Presença (se tivessem clicado no link para o website da Wook também sabiam este detalhe)
Páginas: 224 (este pormenor importa? Depois de tudo o que vou dizer vais continuar sem lê-lo?)

Sinopse: Baseado no caso real de Christopher McCandless, um jovem de vinte e dois anos que, ao terminar a faculdade, doou todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade, mudou de identidade e partiu em busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do quotidiano. Começando a sua viagem pelo Oeste americano, Christopher dá igualmente início a uma aventura que mais tarde viria a encher as páginas dos jornais e que termina com a sua morte no Alasca. Uma morte misteriosa… Acidental ou propositada? Um livro comovente que cativa o leitor pela forma como é retratada a força indomável de um espírito rebelde e lírico.

Opinião: Quem me conhece sabe que adoro tudo o que esteja relacionado com aventura e natureza, e é talvez por essa razão que esta história me comoveu tanto. Não tenho por hábito ler livros que não se lêem de uma maneira convencional. Leio uns quantos capítulos de livros escolares ou assim, mas nada deste género; que se começa sabendo já o fim, e que não tem o original conflito e final feliz a que estamos habituados.

Jon Krakauer (ainda se lembram quem é ele? O autor do livro?) sentiu-se extremamente emocionado ao ouvir a história do jovem Chris McCandless e foi subitamente inundado por uma grande curiosidade em saber mais. O que levou este peregrino a embarcar em tal aventura? Como foi ali parar e o que correu mal?

A minha afinidade para com este livro não vem do desejo de ser como ele. Ele não é um herói no sentido que derrota o vilão da história como tantos livros que lemos. A minha afinidade provém das semelhanças que vejo. Um personagem fora do vulgar, com gostos e paixões semelhantes às minhas, que possui no entanto uma personalidade única e fortes princípios e que me faz desejar ser mais como ele.

Chris “Alexander Supertramp” McCandless é um amante do selvagem e ensina-nos que, apesar de admirável no seu estado mais puro e indomável, a natureza não deve ser tratada como uma amiga, mas com respeito e puro fascínio.

Jon Krakauer tem um talento nato para escolher as citações mais apropriadas no início de cada capítulo de forma a deixar-nos a ansiar por mais e eu relacionei-me pessoalmente com algumas delas