Deve ser o sonho de qualquer escritor poder mostrar o seu livro a toda a gente, não?
Eu sei que é o meu!
É óbvio que quando estava à procura de um editora para publicar o meu livro e a Porto Editora me falou nesta nova plataforma que estava a criar, Coolbooks, fiquei um pouco desiludida com o facto de não poder ter o meu livro na mão.
Mas sejamos realistas. Todos sabemos que o mercado literário em português não é fácil. Hoje em dia, os novos escritores precisam de pagar para realizar o seu sonho e trabalharem eles próprios nas suas estratégias de marketing para cobrirem os custos gastos. Li em algum lado que somos dos países da Europa que menos lê! Já imaginaram sonhar em ser publicados num país onde a população já é pequena e ainda por cima ninguém lê?
É óbvio que as editoras têm de ser cautelosas e apostar em quem acreditam vingar mesmo.
Por isso a Porto Editora, sempre a apostar na educação, decidiu criar a Coolbooks, para que mais autores tivessem a oportunidade de realizar o seu sonho.
Portanto, admito, fiquei um pouco desiludida, mas mesmo assim fiquei: "HELL YEAH! É a Porto Editora! Se ela diz que quer publicar o meu livro, nem que seja em papel higiénico, eu aceito."
Esta nova notícia que a Coolbooks apresentou e o facto de todos os novos lançamentos terem uma edição imprimida só prova que as coisas irão acontecer se formos pacientes. Se eu tivesse recusado provavelmente nunca teria publicado o meu livro. E o meu sonho não era ter uma resma de folhas com o meu nome lá escrito. O meu sonho era partilhar o meu trabalho e descobrir o que as pessoas achavam das minhas palavras e imaginação.
É óbvio que tê-lo numa versão impressa me deixou ainda mais feliz e acho que cheguei a andar aos gritinhos pelo corredor da academia. Afinal de contas, quem é que não quer andar a passear pela Muralha da China com um livro e a dizer "Ya, fui eu que escrevi! Sim, já viste o nome na capa? É o meu nome. Queres ver a minha fotografia no interior?"
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