Todos os escritores e leitores têm livros que os marcam na sua paixão, e apesar de não ser novidade nenhuma que o Harry Potter da J. K. Rowling foi o meu início, A «Filha da Floresta» de Juliet Marillier, marcou a continuação dessa paixão, mesmo sendo um livro volumoso para a idade que eu tinha na altura.
Autor: Juliet Marillier
Editora: Bertrand Editora (diz na capa)
Páginas: 448 (que valem "as penas")
Sinopse: Passada no crepúsculo celta da velha Irlanda, quando o mito era Lei e a magia uma força da natureza, esta é a história de Sorcha, a sétima filha de um sétimo filho, e dos seus seis irmãos.
O domínio Sevenwaters é um lugar remoto, estranho, guardado e preservado por homens silenciosos e Criaturas Encantadas que deslizam pelos bosques vestidos de cinzento e mantêm as armas afiadas. O maior perigo para este idílio vem de dentro: Lady Oonagh, uma feiticeira, que casou com o pai de Sorcha, senhor de Sevenwaters. Frustrada por conseguir encantar todos menos a enteada, Oonagh lança um poderoso feitiço sobre os irmãos da rapariga, que só Sorcha poderá conseguir quebrar. Porém, a meio da pesada tarefa de libertar os irmãos, Sorcha é raptada por um grupo de salteadores, e ver-se-á dividida entre o dever de salvar a vida dos irmãos e um amor cada vez maior, proibido, pelo senhor da guerra que a capturou.
Opinião: Eu li este livro quando tinha doze ou treze anos e, talvez, ainda demasiado nova para entender grande parte do seu conceito como a guerra entre os Irlandeses e os Bretões, amor e romance, ou até mesmo violação.
Mas mesmo assim este foi um dos livros que marcou a minha paixão pela leitura e um dos poucos que alguma vez me atrevi a dar 5 estrelas. Devo confessar que como gostei tanto desta saga, Sevenwaters, pensei que viria a tornar-me fã de Marillier e de livros do género celta, mas nunca nenhum me cativou tanto quanto este.
Adorei a devoção que Sorcha tinha pela sua família e força que demonstrou ao longo do livro. E lembro-me de ter sentido tão revoltada com a sua madrasta que acho que foi a primeira vez que realmente entendi o que é ser um vilão.
Este livro é um livro que cativa desde o primeiro capítulo, até mesmo uma jovem e inocente menina como eu era. Uma das razões pela qual digo que ainda era muito nova para entender é porque no momento em Simon confessa ter guardado a madeixa de cabelo de Sorcha eu desatei-me a rir às gargalhadas, por ainda ser demasiado ingénua para entender porque razão alguém alguma vez guardaria um pedaço de cabelo durante tanto tempo.
O irmão mais velho de Sorcha, não foi a minha inspiração para criar Liam, mas adorei tanto o nome "Padriac" que o usei para o primeiro livro que alguma vez escrevi e terminei aos 15 anos, "Padriac & Elladora" (uma mistura de Eragon com Harry Potter).
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